21 julho 2025

O Eco De Um Nome


Eu escuto a maré baixar, o lamento das conchas vazias
O eco de um nome que o mar repete em silêncio
Até que a lua desenhe um caminho de prata
E eu me perca, serena, nesse abraço sem fim
As ondas se retiram devagar, deixando rastros de sal e saudade
Cada recuo é um verso esquecido, escrito na areia pela madrugada
O vento carrega o som das conchas, sussurros que se dissolvem no ar
Como memórias que a maré levou, mas o coração insiste em guardar
A noite estende seu manto escuro, e a lua, fiandeira de sonhos
Tece fios de luz sobre as águas, convite para navegar sem rumo
E eu sigo, sem medo nem pressa, pelas veredas que o mar desvenda
Até que o horizonte me absorva, e eu seja apenas espuma e lenda

Um comentário:

  1. Teu poema tem um ritmo e figuras que parecem mesmo o mar batendo suas ondas na praia em noite de luar.
    Gostei demais!

    abraço

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