Não crie expectativa no passar das horas
Nas vozes vazias que dançam ao vento
Nem espere o brilho sincero
O mundo, esse palco de ilusões sem fim
Onde os sonhos se entrelaçam em velhos fios
Caminhe solene, firme na sua luz
Cada passo um eco do que você é
E não se deixe abalar por rostos conhecidos
Por promessas feitas com lábios de seda
Que se desvanecem ao toque da manhã
As garras do tempo não têm compaixão
E as mãos que aplaudem muitas vezes são frias
Desprovidas de amor, de calor e de abrigo
Entre sombras e ruelas, onde se escondem
A verdade crua, pronta para derrubar
Olhe dentro de si, onde reside a força
Na essência que brilha, como estrela distante
Siga a melodia que pulsa em seu peito
Pois os outros são ecos, não mais que reflexos
Vislumbres fugazes de um sonho alheio
Confie em suas crenças, no poder dos seus passos
Na dança sagrada que só você pode criar
A vida é uma tela, pinte-a com coragem
Deixe que os ventos soprem e levem as dúvidas
E que as luzes revelem seu destino
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25 novembro 2024
22 agosto 2024
Um Lembrete
Sobre a efemeridade do afeto
Como as memórias se esvaem
Como folhas ao vento das estações
Olho ao redor e vejo rostos
Que antes eram abraços quentes
Mas agora se tornam sombras
Desvanecendo na luz da indiferença
Esquecem com facilidade
O toque suave de mãos que ampararam
Os sorrisos que iluminaram
As palavras que aqueceram a alma
O ciclo gira e a roda do tempo
Faz das promessas ecos distantes
Enquanto os que ficaram
São guardados como segredos
Descartam com a mesma leveza
Que se faz em cada escolha passageira
E aqueles que sempre estiveram presentes
Tornam-se paisagens esquecidas
Hoje resolvi escrever um lembrete
De que cada laço é um tesouro
E que o amor, se cultivado, nunca se vai
28 julho 2024
A Indiferença
A indiferença é como um rio calmo
Fluindo sem rumo, sem destino certo
Sempre presente, mas nunca notada
Uma corrente silenciosa que tudo devora
É o olhar vazio que não se detém
Na dor alheia, na alegria do outro
É a mão que não se estende
Para ajudar, para acolher, para amar
É o som do silêncio que ecoa
Quando alguém clama por atenção
É a ausência de compaixão
Que permeia as relações, tornando-as vazias
A indiferença é um manto escuro
Que cobre os corações despidos de empatia
É a frieza que congela a alma
E aprisiona os sentimentos mais puros
Mas ainda há esperança no horizonte
Que a indiferença se dissolva
E que o calor humano prevaleça
Tornando o mundo um lugar mais acolhedor
É a frieza que congela a alma
E aprisiona os sentimentos mais puros
Mas ainda há esperança no horizonte
Que a indiferença se dissolva
E que o calor humano prevaleça
Tornando o mundo um lugar mais acolhedor
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