22 agosto 2024

Um Lembrete


Sobre a efemeridade do afeto
Como as memórias se esvaem
Como folhas ao vento das estações
Olho ao redor e vejo rostos
Que antes eram abraços quentes
Mas agora se tornam sombras
Desvanecendo na luz da indiferença
Esquecem com facilidade
O toque suave de mãos que ampararam
Os sorrisos que iluminaram
As palavras que aqueceram a alma
O ciclo gira e a roda do tempo
Faz das promessas ecos distantes
Enquanto os que ficaram
São guardados como segredos
Descartam com a mesma leveza
Que se faz em cada escolha passageira
E aqueles que sempre estiveram presentes
Tornam-se paisagens esquecidas
Hoje resolvi escrever um lembrete
De que cada laço é um tesouro
E que o amor, se cultivado, nunca se vai

8 comentários:

  1. Boa tarde Lucia! Grande verdade. Tudo que é conquistado são guardados na memória para sempre. Abraço.

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    1. Olá Valdete.
      Sim!
      Gratidão pelo comentário e visita.
      Boa noite e boa semana.
      Abraço!

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  2. Respostas
    1. Olá Mago
      Gratidão a minha pela visita e palavras.
      Boa semana!

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  3. Infelizmente há muitos que não preservam os afetos.
    Excelente poema, gostei muito.
    Boa semana querida amiga Lúcia.
    Beijos.

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    1. Olá caro Jaime.
      Bem verdade meu amigo poeta.
      Gratidão pela visita e palavras.
      Boa semana!
      Beijo!

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  4. Olá Lucia. Belíssimo o teu poema querida amiga.
    "O amor nunca morre de morte natural.
    Morre porque nós não sabemos reabastecer sua fonte.
    Morre de cegueira, dos erros e das traições.
    Morre de exaustão, da ingratidão, da falta de brilho.Morre quando o olhar impede o renascer de um novo dia!”
    … Mas todos os dias amanhece…todos os dias renascemos…!!

    Beijos e feliz semana.

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    1. Olá caro A.S.
      Sim poeta.
      Gratidão pelas palavras e visita
      Beijo 💋
      Feliz semana pra você.

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Palavras são agradáveis à minha alma. Escritas lindamente, tocarão meu coração