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Sonhos me levam, além da dor cotidiana, em asas de luz🌻 |
Sou um ser humano comum
Dessas almas que passam despercebidas
Carrego contas, pressa, vontades contidas
E um cansaço que às vezes não tem nome algum
Acordo cedo e encaro o espelho
Me pergunto, em silêncio, quem sou
Visto um sorriso e vou
Mesmo quando a coragem ficou
Entre condução lotada e horas marcadas
Sonho acordada no meio do caos
Pinto castelos nas madrugadas
E faço da imaginação o meu quintal
A fantasia me salva do peso dos dias
É nela que encontro o que não tem aqui
Vozes que cantam outras melodias
Caminhos abertos pra onde eu possa ir
Porque a dor não pede licença
Ela vem se senta e fica um pouco
Mas eu danço, mesmo na presença
Do medo, do erro, do aperto
Sou alguém que sente, que falha, que ama
Que esconde lágrimas no canto do riso
Mas que, entre uma queda e outra, se inflama
Com o brilho de um sonho, com um céu impreciso
Não quero ser mais do que posso ser
Nem menos do que a vida me permitir
Quero apenas viver, e aprender
E no meio da luta, conseguir sorrir
Sou um ser humano comum
Mas dentro de mim cabem mundos
E talvez, entre tantos segundos
Seja isso que me torne alguém incomum...
Olá Lucia. A tua poesia ganhou consistência
ResponderExcluire deu vida própria às tuas palavras.
Deixa que as tuas palavras voem, que determinem o seu rumo;
Livres... sempre livres!
Grato pelas carinhosas palavras que me deixaste...
Beijos!
Olá caro A.S.
ExcluirIsso aí amigo poeta.
Assim é o meu cotidiano, ainda que alguns duvidem, porém não me conhecessem, estão deixo a dúvida.
Suave seja a sua semana.
Beijo!