Pra contar uma história
Terá que vestir de história
Pra vestir de história
Terá que despir da própria pele
Tatuar de gestos largos e comedidos
Encher de som e cheiro
Ter no olhar o brilho das estrelas
E o escuro do poço mais fundo
Sem perder as nuances, todas elas
Que habitam entre o claro e o escuro
Terá que vestir de história
Pra vestir de história
Terá que despir da própria pele
Tatuar de gestos largos e comedidos
Encher de som e cheiro
Ter no olhar o brilho das estrelas
E o escuro do poço mais fundo
Sem perder as nuances, todas elas
Que habitam entre o claro e o escuro
Pra se contar uma história
Terá que mergulhar nela
Sem medo de morrer afogado
Terá que levar às alturas
Sem medo de despencar do alto
Terá que mergulhar nela
Sem medo de morrer afogado
Terá que levar às alturas
Sem medo de despencar do alto
Pra contar uma história
Terá que inventar as palavras
Terá que despertar o choro
Terá que acender risos
Sem ter que se dar por isso
Terá que inventar as palavras
Terá que despertar o choro
Terá que acender risos
Sem ter que se dar por isso
Pra se contar uma história
Terá que se cantar cada palavra
Com gosto de palavra nova
E cada palavra nova
O som dos sinos trazer contigo
A ecoar desde o sempre até ao infinito
Fundindo silêncio e grito de toda memória...
Terá que se cantar cada palavra
Com gosto de palavra nova
E cada palavra nova
O som dos sinos trazer contigo
A ecoar desde o sempre até ao infinito
Fundindo silêncio e grito de toda memória...
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Palavras são agradáveis à minha alma. Escritas lindamente, tocarão meu coração