09 abril 2011

Um nó só




Não perceber o erro, parte me culpa
Outra me condena à penitência
Querer enxergar o que não existe
Enlouquecer por algo não feito
Querer compreender o silêncio
O barulho me assusta, mas não aceito
A música calma alivia o cansaço
Quero apagar da memória
Tudo aquilo que não faz sentido
Enquanto a consciência adormece
A lembrança alheia chega à porta
O medo do inesperado não me assusta
Fecho os olhos e vejo flashes
Quebra-cabeça desmemoriado
Peças soltas num labirinto
Conheço todas elas
Sei exatamente onde se encaixam
Mesmo que elas fujam, eu sei
Doce voz vem na hora certa
Dita, porém mal compreendida
O melado dessas letras enjoa
Deixa minha boca tão doce
Que até posso sentir o amargo
Tudo virou um tornado, turbilhão...
Parti junto com eles hoje e agora
Partimos sem pretensão de volta
Retorno ou visita, apenas fomos...

2 comentários:

  1. Os labirintos são para serem evitados, ainda que muitas vezes eles sejam apenas uma extensão de nós mesmos, uma excelente noite para ti, bjs!!

    ResponderExcluir
  2. Boa noite anônimo. Podemos explorar não é? E assim achar o melhor caminho, sem tornado ou turbilhão. Excelente semana. Beijos

    ResponderExcluir

SEJA BEM VINDO!
Palavras são agradáveis à minha alma. Escritas lindamente, tocarão meu coração