O curioso é que muita coisa que pensamos ter perdido jamais fez falta. Se olhar com atenção, algumas “subtrações” são apenas faxina involuntária. Não te tiraram nada, só removeram um peso que você fingia não carregar. E, no fundo, sabemos que certos incômodos só serviam para ocupar espaço e justificar o atraso da própria vida.
Há tipos de experiência que até dá pra reciclar: Vira alerta, vira anticorpo, vira senso de direção. Mas existe também o descarte definitivo, aquele material humano que não tem reaproveitamento possível. Nem o lixo quer. E quando esse tipo finalmente se desprende do nosso caminho, não merece reflexão profunda, apenas um comentário breve: Faça bom proveito, siga sua rota, não volte.
O ser humano gosta de sugar, mas também gosta de desaparecer quando já pegou o que queria. E sim, muitas vezes a saída daquilo que parecia um prejuízo é, na verdade, a libertação de um encosto que já estava velho demais pra carregar.
Então é simples, se foi ótimo. Há perdas que não merece luto, apenas um aviso final, seco como a conta que chega ao fim de um bar: Boa viagem. Paradinha curta, porta fechada e vida que segue, de preferência sem retorno.

Uma reflexão bem interessante.
ResponderExcluirO que será que já me roubaram e o que será que eu já roubei de outrem. Talvez querendo, talvez sem querer? Sim, há perdas que não merecem luto.
Olá Eduardo Medeiros.
ExcluirCabe a você refletir.
Gratidão pela visita.
Boa noite!