27 agosto 2011

Li e Reli


Li e reli a textura do corpo
Todos os parágrafos e pontos da língua
Trêmula nua em frenética aventura
Pela epiderme dos lábios
Sonhei um horizonte tatuado
Nas pétalas que te revelam
Pintura de um mar ausente
Alimento distante e presente
Nas curvas da minha alma
Fui represa de sonhos passivos
Hoje despertei enluarada
Sem trégua, tenho o vento
Zunindo ao meu ouvido
Exigindo que minha voz dedilhe
E transforme numa fração de segundos
Argumentos adormecidos e inexperientes traços
Em rebeldes paisagens de ficção e realidade

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Palavras são agradáveis à minha alma. Escritas lindamente, tocarão meu coração