16 maio 2011

Estrada


Infinita, torturante, cheia de tristeza
Um corpo gélido, inerte, morto
Lá estava ele, descansando dos
Fracassos da vida, do seu amor
Que nunca fora correspondido
Parasita no mundo, mas ele me amava
Ah! Amor que grande ironia a sua
Carregar sobre uma alma inconciente
Eu desconhecendo a razão da sua insistência
Feria mais e mais a sua alma, até a morte
Cada passo que se afundava na areia
Deixava marcas de sua angústia
No crepúsculo da noite seu olhar
Perdia-se sobre o mar e logo mais ele
O que restara da vida?
Antes tivesse feito a sua felicidade
Do que a minha tristeza
Agora bem maior que a sua...

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