11 janeiro 2013

Quero Ver o Fim da Estrada

Eu queria mesmo era não ter olhos, para não ver tanta coisa errada, palavras que não são verdadeiras, quem observa, sente...Eu juro que não mais quero sentir, dói demais...


Finalmente recentes memórias 
Amigos perdidos sentimentos confusos 
Raiva impotente um montão de informe 
De cinzento isso desaba por outro cinzento 
Qualquer contorno qualquer perfil distinguível 
Só uma escuridão, cinzento o que 
Distrai-se finalmente no horizonte dourado 
Finalmente pensamentos e sentimentos 
Eles vão rejeitados não mais 
Por um céu fechado e triste 
Eu me faço cheia de esperança e nascimento 
Eu sei que eu estou lá imóvel no horizonte 
As nuvens estão felizes agora 
Não troveja nenhum raio 
Só uma repreensão escura 
O que talvez amanhã seja tempestade 
Um alegre ressurgir da vida 
Talvez uma inocência mágica 
Silencioso encantar de paisagens 
Estradas cobertas desertas 
De rastros ao acaso sem sentimentos 
O vento do tempo me desnorteia 
Eu tenho que deixar de voar 
E qualquer nuvem do céu cinzento pode parar 
O desejo de ver o fim desta estrada...

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