28 junho 2011

Queria voar

Todos nós já pensamos em querer poder voar. Eu realmente voo em pensamento, sinto realmente que passo por entre as nuvens, e vou a lugares distantes, muito além do que se poderia estar.
Mas isso é só em pensamento mesmo, morro de medo de voar, tive três únicas chances de estar no ar, isso dentro de um avião e confesso que o tempo todo que ali estava eu queria mesmo era estar em terra, não tive a coragem nem de olhar na janelinha, nem perto dela quis sentar.


Peguei em uma borboleta. Observei as suas belas cores... Recortes das asas.
Soltei-a para voar em liberdade, para fazer as suas escolhas, para por fim viver intensamente.
Parti com ela no mesmo voo, e por entre as árvores, oceanos, cidades, rios, montanhas, procurei por algo, talvez por você...
Achei que poderia observar seus passos. Por onde anda, com quem está, quem será que você beija, abraça.
Voei, voei bem alto, apenas para ver se encontrava você, apenas queria saber se está feliz, triste e se pensa em mim, tudo em vão...
Deixei que a borboleta continuasse o seu voo de liberdade e retornei sozinha para fincar meus pés no chão e deixar de sonhar...
Ainda que você me veja
Em águas calmas e tormentas
Eu posso voar e vou voar
Voar bem alto, alcançar o céu
Chegar aonde nunca ninguém chegou
Não quero mais estar aqui
Esse sentimento cresce cada vez mais
Dorme comigo quando o Sol está se pondo
Não tenho medo de fazer isso
Você não foi capaz
Você jamais irá entender
Não pode estar aqui...
Não quis estar aqui
Por mim, por você
Tenho que ir
Eu sei ...

26 junho 2011

Anônimo


Minha resposta a você anônimo vai como post...
Erramos sim, e eu não me descarto disso. E realmente e muito mais fácil olhar o erro dos outros. Pessoas que fazem isso, parece querer se firmar em ser perfeito e longe de erros.
Mas o que realmente dói, é você ter errado, tentar se redimir dos erros e confiar para alguém, como se fosse um pedido de socorro e você recebe uma bela apunhalada pelas costas. Você perde totalmente o rumo, essa é a verdade.
Já fazem 4 anos que meu pai faleceu, desde então venho analisando cada atitude do ser humano. Meu pai era uma pessoa simples, lutou muito para que nada nos faltasse e quando se firmou na vida, além de nos ajudar ele muito ajudou a muitos amigos na época.
Infelizmente ele veio a perder tudo que havia construído, e não vou citar aqui, pois penso que não vem ao caso.
Nesse estágio de sua vida, onde acabou por perder tudo, ele começou a procurar então aqueles supostos amigos, onde ele tanto ajudou e já se pode imaginar o que ele recebeu como resposta. Costumava ver meu pai muito triste e tentava de alguma maneira amenizar isso, mas só podia ver a tristeza em seu olhos. Infelizmente ele teve um mal súbito quando subia as escadas e veio  cair da mesma, foi socorrido por uma única pessoa que o pegou pelo colo, coloco-o em seu carro e correu para o hospital. Foram dois dias de agonia, apreensão e angúsita, onde na manhã do terceiro dia ele veio a falecer.Tenho certeza que meu pai, morreu triste e muito magoado, pois ele achou que tinha amigos e no entanto os supostos amigos, foram quando meu pai podia suprir os seus problemas financeiros e quando a fonte secou, a amizade também se foi.
As pessoas deviam analisar bem seus atos, é isso que penso. Nesse espaço aqui é um desabafo e escrever isso agora me fez muito bem. Quero agradecer você por estar sempre por aqui, e de uma maneira ou outra escrever aquilo que pensa, e também de uma certa maneira me dar um conforto, o contrário de muitos que vem, e eu não sei a que vem. Agora vou cuidar da vida que a morte é cega, tenho dois filhos aqui que precisam de mim. Excelente semana e mais uma vez obrigada.

23 junho 2011

Cadê???



Curioso como o ser humano tem a capacidade de falar e escrever sozinho, quem ouve ou lê deve imaginar ser pura loucura.
Eu digo e escrevo bem consciente que de louco nada se tem, porque não se está sozinho, temos o papel, caneta e os dedos para escrever, os olhos para ler e a alma para escutar... 
Isso é mais que o suficiente.


Cadê você

Que sussurra aos quatro ventos
Dizendo que acabou o silêncio
Deixando-me só em pensamentos
Cadê você que ama
E me faz reviver
Que me faz sentir
Cadê você saudade
Cadê você silêncio
Que acende
Inunda com sua luz
Finge me querer...
Luzes ficam à sombra
Machucam esse meu querer
Então quebre o encanto do silêncio
Traga-me sussurros e deixa acontecer
Não me deixes
Traga mais uma noite
E me leve além do silêncio...

22 junho 2011

A rosa


Em um solitário de cristal
Existe uma rosa, linda
A pétala sedosa e macia
Um perfume sutil, tão natural
Me vejo junto dela fascinada
Da rosa quero a essência
Não sei explicar a natureza
Da essência que acalma, hipnotiza
O perfume que inebria
O mundo rende-se à sua suavidade
De uma paz e ternura, simples e nua
De uma tamanha pureza
Enfeitando o solitário de cristal
A vida parece florir em beleza
Harmonia, perfeita, magia
A mais pura inocência...

19 junho 2011

Tentei o suicídio rsrsrs

Eu tentei cometer o suicídio, mas operação frustrada.
Calma! calma! Não fiquem tristes por não ter dado certo, na verdade mesmo eu não tentei isso e nem vou tentar, porque por mais amarga que seja a vida, isso de suicídio é uma grande besteira.
Vou explicar o que aconteceu...
Resolvi dar uma de dita e fui limpar o meu banheiro do teto até o chão e suas peças. Para isso usei a candida pura. Meu banheiro é bem pequeno, apenas uma pequena janela para a ventilação. Em consequência disso quase tive uma intoxicação devido a cândida.
Dos males o menor, fiquei apenas com uma irritação na garganta, mas logo passa...Mas de uma coisa eu tenho certeza, meu banheiro está brilhando e a minha vida também.
Para aqueles que me odeiam e gostariam de me ver morta, sinto muito, mas vocês vão ter que me engolir e por muito tempo. Agora para aqueles que de alguma forma sentem carinho por mim, fiquem tranquilos pois jamais cometerei esse ato.

18 junho 2011

Eu e a Lua


Ao clarão da lua deixo que uma lágrima caia na face...
Não procuro a melodia esquecida em mim mesma
Nem o sorriso iluminado neste rosto de criança...
Não procuro nem a felicidade nem a paixão
Que outrora fizeram parte dos sonhos de adolescente
Debaixo da proteção da lua apenas procura o alivio...
Hoje sou o rio que os meus olhos tendem a ver...
Apenas quero a liberdade desta água cristalina
Criada em mim tendo como origem a minha alma e o meu coração...
Não procuro que me entendam e que me passem a mão na cabeça
Não procuro ajuda ou um sorriso...
Apenas aquele sentimento de estar só...
Sei que nele ninguém me julga ninguém me olha
Porque na minha solidão apenas eu mando
Apenas eu escrevo as linhas de um cotidiano cinzento
Assim sozinha eu sou a cor e o arco íris na minha vida...
As lágrimas ainda correm por minha face
Ao senti-las pela minha face dou-me conta
Ainda sou aquela menina a quem partiram as asas dos sonhos
A quem pensaram poder roubar a capacidade de sonhar...
Cresci é verdade, mas as cicatrizes parecem marcas de ferro
Ninguém as vê no fundo ninguém as querem ver...
Todos são os ferros que me queimam sem dó
Não deixei de ser a criança que tem medo
Que um dia as asas a abandonem...
Que o sorriso se torne as cinzas do seu pior pesadelo...
Bem do alto sinto que a lua tenta me consolar
Um ser frágil, um ser que pode se magoar...
Mas já não sou a criança, não 
Aos olhos de quem passa na minha vida...


13 junho 2011

Casinha Branca


Projetei uma casa bem singela
Paredes pintadas de branco
Janelas pintadas com cores da pureza
Portas envernizadas com a nobreza
Projetei uma casa
Para nela o amor morar
Cheiro de mar e de campo
Cortinas de tons do azul céu
Tapetes em algodão como nuvens
Projetei uma casa
Para nela podermos morar
Resguardar-nos e nos amar
Lareira com fogo de amor
Com o perfume das flores
Tapete cor de areia e desenhado
O reflexo da lua sobre o mar
Projetei uma casa
Para com você lá ficar
De sentir a brisa na face
De um sentimento de amor
De uma canção de embalar
Da água nos rios a correr
Das florestas a verdejar
De não sentir nenhum sofrer
De poetas a rimar e versejar
Dos filhos a sermos abençoados
De velhas histórias de encantar
De sentir os aromas dos campos
O voar dos pássaros
O cheiro da terra molhada
Sem destino nos campos caminhar
Sentir na face o beijar da chuva
O doce sabor de uma fruta

Só projetei...


11 junho 2011

O Braço da Árvore


Encruzilhadas da vida que de nós se apodera
Braços de árvore sem sentido definido
Que rasgos de luz te atravessem a alma
Que te acalmem essa dor que incomoda
Olha para a dança das flores
Olha para o seu lindo balé
Belas pétalas ondulantes
Sorrindo para o nascer do sol
Triste sorriso que te escurece as faces...
Males de outros te adoentam o ser
Que sentes como tuas as dores alheias...
Olha para a dança das flores...
Movimentos graciosos e insinuantes
Sorrindo inocentemente ao orvalho
Beijando a chuva que as fortalece
Dançando tangos e valsas com o vento
Olha para a dança das flores
Que te abrandem o ser...

10 junho 2011

Rosa

Em um solitário de cristal 
Existe uma rosa, acetinada 
A pétala sedosa e macia 
Um perfume sutil, tão natural
Me vejo junto dela fascinada 
Da rosa quero a essência 
Não sei explicar a natureza 
Da essência que acalma, hipnotiza 
O perfume que inebria 
O mundo rende-se à sua suavidade 
De uma paz e ternura, simples e nua 
De uma tamanha pureza 
Enfeitando o solitário de cristal 
A vida parece florir em beleza 
Harmonia, perfeita magia 
A mais pura inocência...

09 junho 2011

Fricasse de Frango a meu modo

Hoje vou dar uma de mestre cuca, passar uma recetinha para vocês, espero que façam e aprovem...

• 2 peitos de frango, limpos e desossado

• 1/2 cebola média

• 3 dente de alho

• Orégano

• ½ xícara Cheiro verde

• 4 colheres de azeite

• 1 colher de sopa bem cheia de manteiga

• 1 copo americano e + 1 pouco de leite

• Sal a gosto

• 1 tomates maduro sem pele ou 5 colheres de sopa de pomarola

• 1 copo de requeijão ou catupiry ( em prefiro o requeijão, mas vai de gosto)

• 8 batatas médias cozidas (para o purê)

• Queijo ralado

Preparo

Cozinhe o frango com 1 dente de alho espremido, água até cobrir o frango deixe cozinhando até que ele fique macio. Deixe esfriar, desfie o frango. (reserve a água)
Em uma panela, coloque as 4 colheres de azeite, esprema os 2 dentes de alho, coloque ½ cebola, deixe fritar por um pouco, e coloque o frango desfiado, junte o orégano a gosto, o tomate ou pomarola, coloque o sal (a gosto) deixe que refogue por algum tempo, depois coloque a água reservada do cozimento do frango e deixe ele cozinhando, até que a água seque, coloque o cheiro verde, apague o fogo e reserve.
Cozinhe as batatas sem casca com sal (a gosto), depois esprema as batatas ainda quentes dentro de uma panela, junte a manteiga e o leite, em fogo baixo, vá mexendo até que o purê comece a se soltar do fundo, apague o fogo, reserve. (tem pessoas que ao invés do purê, colocam batata palha, aí fica a critério de vocês, eu particularmente gosto com o purê).

Montagem

Em um pirex (pode ser quadrado, retangular ou oval de tamanho médio) coloque o requeijão ou catupiry e espalhe em todo o fundo, em seguida coloque o frango e cubra com o purê, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno, pré-aquecido, temperatura 180º por aproximadamente uns 20 minutos, ou até que o requeijão comece a subir.

Pronto, agora é só saborear, pode ser acompanhado com arroz e uma sala verde de sua preferência ou mesmo sozinho.
Quero lembrar muito cuidado com o sal, porque o requeijão ou catupiry já é salgado, as batatas foram cozidas com sal e o frango também levou sal e o queijo ralado é salgado, portanto muito cuidado. Bom apetite!


05 junho 2011

Memórias soltas



Já escutei e li tantas coisas sobre o que é um amigo... 
E hoje parei pra pensar...
Será que sou sua amiga como penso ser?
Às vezes dentro da gente existe a certeza do que a gente seria capaz de fazer por alguém que a gente gosta.
Mas será que esse alguém sabe realmente disso?
Será que você sabe até onde pode confiar em mim e o tudo que eu seria capaz de fazer se fosse preciso?  Será que eu também poderia ter essa certeza quanto a você?
Algumas vezes demora um pouquinho até se descobrir que determinada pessoa é única, mas quando se percebe isso... A gente corre pra junto dela ...
Pra contar alguma coisa muito boa que se viu ou o que a gente ta sentindo...
Para rir junto do que se achou engraçado, e quando se está triste é junto dessa pessoa que se quer ficar apenas por segurança..
Pra se sentir querida...
Pra se ter certeza que alguém gosta mesmo da gente.

04 junho 2011

Convite a dançar


Ecoa no ar, e o sangue pulsa sem parar
Se ouve, batendo fortemente, o coração
Chamado para o mundo louco
Em que o corpo apenas segue
E como uma onda que toma conta
Move-me de forma, contagiando teu corpo
Com o meu que não consegue parar
E os corpos se colam, como duas peças a encaixar
Marcamos nosso próprio passo, sem nunca parar
Em uma dança de sedução, sem fala ou escrita
Descola o corpo, para com os braços colar
E enquanto teu ombro gira, meu corpo desce
Mexe sensualmente em torno de você
O ritmo abranda, as mãos fazem o tronco girar
De um pulo voltamos ao inicio, o bater do coração
Sabemos que somos um do outro, esquecemos a razão
O corpo tem aquela vida própria
Que não ouve ninguém, não conhece um não
O fim aproxima-se e não tarda o caminho que nos uniu
A musica termina, e de corpos suados
Em minha face sinto a tua mão deslizar
E agarra-me com a força para me beijar
Assim terminamos de dançar
E eu deixei de sonhar...
E nunca mais senti me tocar...

03 junho 2011

Brincando de pensar

Pois é eu também penso. Brinco com os pensamentos. Penso-nos outros. Penso em mim. Eu estou aqui. E os outros? A vida é assim mesmo, dizem. Uma história, várias histórias que, num determinado momento, se cruza. Pessoas comuns, sentimentos comuns. Somos o que somos no que nos damos no que transportamos no que transgredimos no que esperamos ou desesperamos e até no que quase nunca passa por nós, ou que passa, mas como, frequentemente, não sabemos ver quando e onde… Ignoramos o seu tempo, a sua presença, o seu desenlace.
A vida é assim. Igual a si própria. Igual a nós. A maior parte das vezes, saímos de uma porta que não existiu para entrar em outra que também não existe. E é então que dizemos: 
– Quem está aí? 
–Somos nós ou os outros? 
Nós, claro, e a nossa infinita solidão, mas só mais tarde nos reconhecemos.
Para onde vamos? 
Para onde vou? 
A vida é assim. Cheia de amor. Cheia de mau amor. Cheia de desamor. Cheia de covardias, traições, desencontros… 
Merecemos? 
Mereço? 
Ninguém sabe. Debato-me com a incerteza, no entanto, vou aguardando, os dias, uma resposta que pode não vir. Hoje, amanhã… nunca.